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A busca pelo corpo perfeito, não tem a ver com o corpo

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Eu sempre fui magra. E se você leu essa primeira frase e pensou: ainda bem. Saiba que: não. Eu sempre fui magra, e caso você ache que isso foi suficiente para o padrão da sociedade, nunca foi. Eu sofri demais, por ser “magra demais” e você tem noção do quanto isso pode soar tão agressivo quanto ser “gordo demais” simplesmente por não depender de uma escolha sua?

Se você é magra, precisa ser definida, se é definida precisa ganhar massa, se ganha massa precisa colocar peito. Fato é que a sociedade nunca está satisfeita com você, se você não estiver.

Há 2 anos eu comecei a fazer pilates, por não aguentar de dor nas costas. Não tinha nada a ver com o formato do meu corpo, tinha a ver com dores insuportáveis. Fui dedicada e as dores praticamente sumiram da minha realidade, o que apareceu então foi a minha consciência corporal. Eu aprendi a enxergar meu corpo simplesmente como ele era, e amar ele exatamente dessa forma. O pilates me trouxe mais força, sim. Me trouxe também mais confiança. Eu sei que todo dia que acordo cedo pra me exercitar eu to cuidando de mim, e isso não tem preço. Não é pago com coxas definidas, eu nem tenho barriga tanquinho, é pago com qualidade de vida.

A busca pelo meu corpo perfeito acabou não tendo a ver com meu corpo, mas com a minha cabeça. Depois que mudei a forma como me enxergava e a importância de cuidar. Tenho mais confiança e conhecimento nas minhas pernas que são enormes e finas, nos meus braços que são longos, e nas minhas costas que precisam de cuidado. Tenha um tempo só seu pra cuidar do que só pertence a você: seu corpo. Exatamente da forma como ele é. 

Fotos: Jon K. Roz
Faço pilates e recomendo na Luvitae Pilates em Curitiba.

post com apoio de:

LUVITAE PILATES CURITIBA
LUVITAE.COM.BR
AV. IGUAÇU, 2820, CONJ. 904

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Guid Meinelecki

Encorajo pessoas a vestir o que quiserem. Consultora de Estilo com Blog e Canal no Youtube pra poder ir além.

  • Maila Bernardi

    Você é linda por fora e por dentro

    22 de fevereiro de 2017 at 22:37 Responder
  • Marta Savi

    Nunca tá bom. É mais ou menos assim a nossa vida. Durante muito tempo eu pensei que era porque eu fui gorda que nunca tava bom, mas, hoje, com um pouco mais de serenidade e muitos quilos a menos, vejo que não é gorda, magra, fraca, flácida, forte, grande, pequena. O problema do mundo com a gente é que a gente é mulher. E é por isso que ele – o mundo (!) – fica tentando moldar a gente numa forma que jamais vamos conseguir entrar. E se a gente conseguir, ele – o mundo (!) – vai vir e vai mudar tudo de novo. Sempre vai faltar alguma coisa.
    E é por isso que acho tão importante o que você faz aqui, Guid. Você não diz o que tá errado – porque não tem isso de errado – você tem um papel bem diferente: você empodera. Que lindo! Pra frente!

    22 de fevereiro de 2017 at 23:33 Responder
  • Lizzie Renata

    Estou bem acima do peso que quero, mas esse ano comecei a fazer nutricionista, correr e levar a massagem a sério, então sei que esse peso é temporário, apesar de a bastante tempo já estar “fofinha” é engraçado que só agora que tô me cuidando meio que não ligo pra isso pq sei que vai ser temporário meu incomodo. Eu sempre achei lindo as magrinhas como vc e quem sabe um dia eu chego lá, com saúde é claro!

    23 de fevereiro de 2017 at 00:26 Responder
  • Julia

    Muito bacana expor esse ponto do assunto. Magra também sofre com olhares, comentários, deduções… Magra também é uma errônea referência. Eu sou, e sempre fui, magrela e ainda me surpreendo com o jeito que algumas pessoas interpretam o que é só genética. Pra quem assim como eu, está saudável e feliz com o seu corpo só posso desejar que a opinião dos outros não assombre a sua felicidade.

    23 de fevereiro de 2017 at 17:03 Responder
  • Giovanna

    Me abraça pfvr
    “Me trouxe também mais confiança. Eu sei que todo dia que acordo cedo pra me exercitar eu to cuidando de mim, e isso não tem preço. Não é pago com coxas definidas, eu nem tenho barriga tanquinho, é pago com qualidade de vida.” ngm conseguiu descrever tao bem quanto voce.
    Ja iniciei algumas aulas de tantas coisas sempre buscando me conectar com meu corpo – foi na bicicleta que encontrei !

    Estou a 5 meses sem fazer por conta de outros problemas mas consigo entender exatamente isso.

    caosarrumado.com

    23 de fevereiro de 2017 at 17:50 Responder

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